O Sentir da Rejeição

Ela queria ser livre. Poder andar até onde pudesse, alcançar seus objetivos, ser feliz do jeito certo. Mas,... Sua história se encurtou, se perdeu no tempo. Os ponteiros do relógio passavam depressa e ela continuava no mesmo lugar. O TEMPO passava depressa. E ela continuava no mesmo lugar.

Ela não sabia o que fazer, o que dizer, como agir. Se falava, se mentia ou se ficava calada. A dúvida que ela tinha amarrotava seu coração vermelho e macio e ela não conseguia se decidir.

Sua vida era uma droga, era o que ela achava. Seus amigos "verdadeiros" andavam de mãos dadas com a falsidade pelos corredores do colégio. A mentira era a sombra escura que acompanhava cada um. O diretor se chamava Hipocrisia e fazia o que quisesse com todos.

Porém, um dia, ela não aguentou. Era tanta dor que parecia que se coração estava encolhendo ou sendo espremido por alguma mão má. As pessoas não a enxergavam, a ignoravam. Se ela caísse, eles nem a veriam. Pisariam por cima já que não a enxergavam.

Ela sentou-se no chão e começou a chorar. Puxava os cabelos, nervosamente e não conseguia parar. Ela só queria um abraço sincero ou alguém que a entendesse, mas ela não via ninguém.

Ela não tinha forças para continuar e não aguentava mais esperar. Por isso, ela se matou.

Se jogou de um penhasco e caiu num lago onde folhas do outono flutuavam levemente. Depois disso, ela não sentiu mais nada.

Muitas pessoas chamam isso de besteira, mas elas mal sabem o que podem causar. Palavras doem mais que uma simples ação. Isso não é brincadeira. Isso não é besteira. Um simples ato pode causar uma grande confusão. Pessoas são seres humanos. Seres humanos têm sentimentos. Não se deve brincar com isso.