28 de junho de 2010

Believing in Love - Capítulo 1


E de repente nosso olhar se cruzou. Naquela tarde de dores e correrias onde percebi o quanto o amor é maravilhoso. Antes eu não imaginava nada disso. Para mim o amor era algo que só existia nos sonhos das cabeças mais apaixonadas do mundo. Ou algo que acontecia por meio de uma votação ou seguindo alguns critérios como um assassino escolhe a sua vítima. Era tudo surreal. Inimaginável. Coisa da cabeça de alguém. Era assim o amor para mim.

Amanhã começa a última semana do outono e eu rezava para que acabasse logo. Que chegasse o inverno onde eu viajaria com tia Melly e enfim sairia daquele lugar desagradável. Eu já não agüentava mais juntar folhas secas do quintal. Era o que eu havia feito todo esse outono a pedido de mamãe. Era mais uma obrigação do que um favor e eu já estava cheia disso.

Tinha um garoto novo na cidade. O único que eu havia prestado atenção. Vou dizer uma coisa: Ele tinha o mais maravilhoso sorriso. O único problema era que as garotas já estavam de olho nele. E por que ele olharia justamente para mim quando havia várias outras bem melhores por perto? Era por isso que eu não acreditava no amor. Mas seus olhos eram tão lindos. Brilhantes e de um azul tão claro e puro. Eu não conseguia entender o porquê de tantas borboletas coloridas em volta de mim. E porque eu sorria tanto quando eu o via? Eu não podia estar apaixonada. E seu rosto liso e macio. Eu não precisava tocá-lo para saber, mas era isso que eu imaginava. Minhas mãos em teu rosto... Ah! E seu cabelo? Aquele castanho de um brilho intenso. Eu já estava imaginando coisa.

Mamãe pediu para que eu fosse ao mercado comprar algumas coisas. Ela queria que eu voltasse às duas da tarde, mas eu estava completamente atrasada. Se eu não voltasse a tempo ela com certeza me mataria. Era uma correria maluca e eu não sabia para onde eu ia. De repente, senti algo se prendendo em meu pé. Foi quando trombei com ele. O garoto do qual eu achava que estava apaixonada. Ele estava com flores nas mãos que foram todas para o chão. Tentei pegá-las, mas parecia que eu estava com raiva delas de tão nervosa que eu estava.

Meus olhos grudaram nos dele. Era algo tão hipnotizante. Eu nem me dei conta de que estava há muito tempo olhando para ele. Até que ele sorriu e me fez sorrir também. Foi aí que tive a certeza de que eu estava apaixonada por ele e ele com certeza me achou uma boba. Foi uma sensação tão boa e bem nervosa. Eu não sabia o que fazer naquele momento, foi quando eu saí correndo. Não sei o que me deu. Só me dei conta quando parei de correr no portão da minha casa.

Eu já era bem esquisita. Mas acho que foi melhor assim. Eu com certeza não iria querer mais uma pessoa para rir de mim. E agora? O que vou fazer para essas borboletas pararem de me seguir?


Pauta para InVerbis 4°Edição e Once Upon a Time 50°Edição

Um comentário:

  1. Não vou ler, pq vi que é do In verbis e vou concorrer tbm. Depois volto e digo o q achei pra não absorver coisas daqui.

    hehehehehe

    Não dá falha de comunicação!

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